Não julgue o livro pela capa. Na capa do meu livro tem um menino, esse menino sou eu. A primeira vista posso ser tudo menos o menino que muitos julgam ser pacífico, sereno, calado, ingênuo, o típico bom moço.
Eu sou mais do que o menino da capa, e mesmo que seja decepcionante perceber que eu não sou o que aparento ser, mil desculpas mas é isso que sou. Sou o que se descobre com a convivência de todo santo dia, não diga que me escondo atrás da feição de “anjo”, abra seus olhos e olhe bem dentro dos meus, veja além do que ta na cara, olhe além da minha cara, lembre-se, quem vê cara não vê coração, será que você é capaz de enxergar o lado esquerdo meu peito?
Preste mais atenção, pois eu sou mais do que posso ser, mais do que você pensa que sou, pois é, sou mais do que seus olhos podem ver. Eu sou surpresa como milhares de outras surpresas que andam pelas ruas da cidade, e esbarram sem querer em você, recebendo seu julgamento mesmo sem merecer. Então olhe a fundo, olhe para dentro de mim antes de decidir quem sou, olhe para dentro de si antes de julgar quem é o outro. Não julgue o livro pela capa, leia–o.
Phael Marques
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