Certa vez uma moça dos olhos de farol, conheceu um navegante que não tinha mais brilho no olhar. Eles se aproximaram e a moça dos olhos de farol conseguia dia após dia iluminar o olhar do navegante. Tanta luz acabou deixando ele cego, a ponto de ver no olhar dela somente aquilo que queria ver, aquilo que ele procurava. Ela era aos seus olhos perfeita e feita pra ele.
A moça dos olhos de farol, era dona de um brilho de seduzir a qualquer navegador perdido em um alto mar, ele, o moço navegante, era apenas mais um envolvido pela luz do farol, mais um que fantasiou, fez esperança, ficou de alma nua diante dela.
Como todo navegador é do mar, ele teve que voltar pra as águas de ondas fortes, pra ele era difícil a partida. Como abandonar a moça que era o seu farol? Mas o dever o chamava e ele foi mesmo com vontade de ficar. Ele só não se deu conta que pra ela a sua permanência não fazia tanta diferença, ela só queria conduzir (seduzir) ele que estava perdido, ela queria ter sempre alguém pra iluminar, isso confortava o seu ego.
Ela acreditava que estaria sempre viva na mente dele, mesmo na distância e que isso era suficiente para o fazer voltar. Porém, ela não esperava que aos poucos o seu farol de luzes fortes fosse se transformar em uma fenda de luz na vida dele, ela não esperava que a razão dele que vagava por aí perdida, voltaria a guiar suas decisões, e então uma calmaria agora parecia tomar conta do mar turbulento que ele navegou conduzido pelos olhos de farol.
A moça dos olhos de farol, era dona de um brilho de seduzir a qualquer navegador perdido em um alto mar, ele, o moço navegante, era apenas mais um envolvido pela luz do farol, mais um que fantasiou, fez esperança, ficou de alma nua diante dela.
Como todo navegador é do mar, ele teve que voltar pra as águas de ondas fortes, pra ele era difícil a partida. Como abandonar a moça que era o seu farol? Mas o dever o chamava e ele foi mesmo com vontade de ficar. Ele só não se deu conta que pra ela a sua permanência não fazia tanta diferença, ela só queria conduzir (seduzir) ele que estava perdido, ela queria ter sempre alguém pra iluminar, isso confortava o seu ego.
Ela acreditava que estaria sempre viva na mente dele, mesmo na distância e que isso era suficiente para o fazer voltar. Porém, ela não esperava que aos poucos o seu farol de luzes fortes fosse se transformar em uma fenda de luz na vida dele, ela não esperava que a razão dele que vagava por aí perdida, voltaria a guiar suas decisões, e então uma calmaria agora parecia tomar conta do mar turbulento que ele navegou conduzido pelos olhos de farol.
Soprou o vento do tempo e as luzes da moça ainda brilhavam dentro dele, mais agora com menos intensidade porque o moço navegante estava com os olhos abertos, sarados da cegueira e seguindo rumo a um outro cais.
Phael Marques.
Phael Marques.
1 comentários:
Esse é o melhor pra mim / nn qe os outros nn estejam ótimos . Mas esse eu adorei mesmo'
Perfeição demaiis / ô cabecinhaa criativaa.
Quando crescer quero ser qe nem vc' rs
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