quarta-feira, 30 de março de 2011

Todo dia foi dia de Maria.

quarta-feira, 30 de março de 2011 1
Não tenho a menor dúvida de que TODO dia foi dia de Maria no “BBB11”. Antes de Pedro Bial se pronunciar, já era claro para todos nós, há muito tempo, que ela carregou o programa nas costas (ao lado de Daniel, que amargou um terceiro lugar porque mariou, e feio, na última semana). Muitos de nós mariamos. Bial mariou, Boninho mariou... Como dizem nas comunidades de BBBmaníacos, espalhadas pelas redes sociais, Maria virou verbo! Muitos aprenderam a gostar e a admirar esta doidinha desligada, que mostrou, nada mais nada menos, do que Maria.
Maria é um ser humano como outro qualquer, cheia de virtudes e falhas. Cheia de certezas e inseguranças. Se acha e se desmerece na mesma medida. É REAL! Se Maria pecou em algum momento no “BBB” foi por ter mostrado quem ela era de verdade, na íntegra e para quem quisesse ver. Ela deu a cara a tapa sem a MENOR preocupação com o que estávamos pensando aqui fora. Maria foi autêntica, intensa, forte, engraçada, burra e esperta. Não quis vestir nenhuma máscara, não quis transparecer o que não era. 
Fora que Maria tirou o confinamento de letra e não se abalou por nenhum minuto. Viveu intensamente, foi impulsiva e se entregou ao jogo, as amizades, ao amor, ao tesão, as provas... tudo de forma muito natural, sem fazer ceninha. Alguns dizem por aí que Maria é uma atriz e que não conseguiu enganar a todos. Se isso for verdade, Fernanda Montenegro que se cuide, porque ela arrebenta!
Bial disse sabiamente que joga bem quem se joga de verdade e ninguém mais do que Maria se jogou e se entregou por inteiro. Que a vitória de Maria dê início a uma nova fase no "BBB". Uma fase na qual o preconceito não faça parte do critério de votação. Parabéns, Maria, você mereceu!

Fonte: Yahoo. 

terça-feira, 29 de março de 2011

No limbo.

terça-feira, 29 de março de 2011 0
Hoje eu devo estar no limbo,
esquecido na sua memória.
Estou privado da sua imagem.
Privado da imagem de Deus.

Eu sei que um dia estive a um passo do céu
quase cheguei lá.
Mas tive medo de subir,
a covardia puxou meu pé.

Hoje eu poderia ser eu e você,
mesmo que tudo se tornasse um inferno.
Seríamos fortes.
Criaríamos asas.
Dois anjos fugindo do caos.

Mas eu abri mão.
Soltei sua mão.
Eu cai no esquecimento,
sem o seu amor e sem o seu ódio.

Devo ser apenas mais um,
uma foto embaçada
na sua memória movimentada.
Eu estou no limbo?

Phael Marques

quarta-feira, 23 de março de 2011

Escrever.

quarta-feira, 23 de março de 2011 2
Escrever...
essa é a minha maneira
de me convencer
e te convencer.

Escrevendo,
eu sou mais eu
e mais você

É a forma
de me entender
e te fazer entender.

Um jeito
de ser e não ser.

Eu resolvo tudo escrevendo,
menos o que me faz escrever.

Phael Marques

sexta-feira, 18 de março de 2011

Olhares arriscados.

sexta-feira, 18 de março de 2011 2
Eu te olho,
faz um tempo.
Ah... esse meu olhar
ele é tão só...
só procurando o teu,
Desejando tú.

No perigo
dos olhares curiosos,
você me atinge,
me percebe.

Seu é olhar mau,
eu tremo,
mas não tiro a vista.

É um desafio
e eu não vou me deixar vencer.
Vai encarar?
Eu encaro.
Você teme algo?
Nós tememos.

Esses olhares são
proibidos e instigantes.
São olhares arriscados.
Então a gente disfarça,
sai pela tangente.

Eu, você, e um dia
nossos olhares
frente a frente.

Phael Marques


terça-feira, 15 de março de 2011

Para o Japão - Semeadores de sonhos

terça-feira, 15 de março de 2011 0
Hoje resolvi fazer um vídeo sobre a tragédia no Japão com algumas fotos do país antes e depois da tragédia, na verdade a ideia do vídeo é mostrar um contraste por isso escolhi a música “Vilarejo” de Marisa Monte, que narra um paraíso onde todos podemos viver felizes, basta querer, ter vontade de transformar, semear sonhos no mundo real, e isso os japoneses sabem fazer bem, essa não é a primeira crise na história do país, porém é a pior desde a segunda guerra mundial, mas com certeza será superada pelos obstinados semeadores de sonhos. Força ao Japão. Vejam o vídeo: 

sábado, 12 de março de 2011

A voz dela.

sábado, 12 de março de 2011 0

Era 23h45min o celular dele tocou, o numero era desconhecido, então ele atende, a voz também era desconhecida, mas linda, uma voz agradável, como se fizesse  carinho ao seus ouvidos, ela perguntou se ele sabia com quem estava falando, ele disse que não,  ele sabia que ela poderia ligar mas não naquele momento, ela disse que precisava de coragem pra ligar porque era tímida, ele acreditou que ela fosse realmente tímida, mas se enganou, ela parecia bem tranquila do outro lado da linha, ele em um esforço de identificar aquela voz não obteve êxito, então ela disse:
— Sou eu menino, “aquela pessoa”(ela sorrir).
Nessa hora ele ficou meio sem ter o que dizer  inventou uma desculpa(péssima) dizendo que parecia com a voz de uma colega, era mentira, a voz dela era única, doce, gostosa de ouvir. Agora que ele já sabia com quem falava, estava tentando se sentir mais a vontade, apesar de estar com um calorzinho diferente no corpo e andar de um lado e pro outro com o celular no ouvido, foi muito bom ouvir aquela voz. A conversa durou mais ou menos dois minutos, mas foi o suficiente pra deixa ló encantado, viajando na imaginação, até teve uma leve insônia, mas dormiu feliz, aliás para ele, melhor seria ouvir aquela voz aconchegante e dividir o calor com sua dona até o amanhecer.

Phael Marques

quinta-feira, 10 de março de 2011

Chuva.

quinta-feira, 10 de março de 2011 2
Chuva que lava as calçadas
me molha,
quero me sentir,
de alma limpa,
lavada.

Quero chuva,
dentro de mim.
Que me deixe assim,
 fora de mim.

Chuva,
no meu mundo, minha vida,
que anda um tanto encardida.

Depois da tempestade,
vem à calmaria.
Eu quero ventania
dispenso a brisa.

E depois da limpeza,
floresça,
colorir de beleza.


Chuva,
dentro de mim.
Chuva,
me deixe fora de mim.
Eu quero um banho de chuva!

Phael Marques

quarta-feira, 9 de março de 2011

O bem proibido.

quarta-feira, 9 de março de 2011 2

Porque querer o proibido?
Tudo pode ser diferente,
é só fazer a escolha certa.
Escolha certa?
Certa para os outros.
Pra mim é um erro.

Um erro aceitável?
Não.
É inaceitável,
não quero errar,
não quero ser padrão,
essa é a minha vida
minha escolha.

Eu quero o meu bem proibido,
mesmo que seja repugnado,
visto com os piores olhos.
Olhos de quem não ama,
olhos cegos e convenientes a si.

Se o meu amar,
meu desejar,
meu querer bem.
É sujo,
inconveniente
indecente
proibido.
Desculpa... e dane-se.
Porque eu quero o proibido.

Phael Marques

sexta-feira, 4 de março de 2011

Adão e Eva.

sexta-feira, 4 de março de 2011 1
I

A vida de Adão era rotineira, acordar as seis da manhã, escovar os dentes, tomar seu café quente pra acabar com a sonolência, depois vestir sua roupa sempre bem passada, pentear seu cabelo e pronto lá estava ele impecável pra mais um dia entediante. Aos olhos dos outros ele tinha uma vida perfeita, um bom trabalho, um carro do ano, as mulheres que quisesse ter... mas pra ele aquilo tudo era pouco, era normal, era tudo sempre igual, faltava algo, ou quem sabe alguém.
Ao fim de um dia cansativo de trabalho Adão segue até a garagem da empresa pra tirar seu carro e é aí que a rotina dele começará a mudar radicalmente. Ele entra no seu carro gira a chave e... nada, nem um sinal de vida do possante:
— Droga de carro... droga de vida...
O carro não pegou e Adão foi obrigado a seguir para um ponto de ônibus, fazia tempo que ele não andava de ônibus por isso não sabia nem qual carro pegar pra chegar em casa, na agonia e impaciência do momento ele acaba pegando o primeiro ônibus que aparece.
Horário do rush, ônibus cheio e ele segue em pé e aos poucos vão surgindo espaços nos bancos, ele se senta,  olha pela janela uma paisagem desconhecida, aquele não é nem de longe parecido com o bairro que ele mora. Último ponto o ônibus está quase vazio, são só quatro pessoas ele, o motorista, a cobradora e uma passageira que esta sentada em um banco atrás do seu, ela diz:
— Fim de linha, você desce aqui, não é mesmo?
Ele olha pra traz, fixa seus olhos nos dela e diz:
— Sim... é aqui que vou ficar.
Mas como assim você deve tá se perguntando aquele não é o seu bairro, sua casa não é ali. Eu sei disso e Adão também sabia, mas mesmo assim, ele disse SIM, ela o fez dizer sim. Ele seguiu o caminho daquela mulher, ele estava se perdendo.
Uma sombra na parede atrás dela, era Adão:
— Você está me seguindo por quê? — disse ela
— Eu estou perdido...
— Mas você disse que era aqui que você iria ficar, não foi?
— Eu me confundi.
— Sei...
— E agora o que você pretende fazer?
— Não sei, acho difícil encontrar um ônibus de volta pra minha casa agora. Posso ficar com você?
Ela sorriu:
— Segundo o que aprendi com a minha mãe, não era nem pra eu estar conversando com um desconhecido, como você.
— Desculpe a ousadia...
— Relaxa... eu sempre fui uma menina desobediente.
— Uhm... menina desobediente, vou deixar de ser um desconhecido, eu me chamo Adão, e você, qual a sua graça?
Ela sorriu novamente:
— Minha graça?... que coisa mais brega.Você Adão, já conheceu uma Eva?
— Não.
— Pois aqui estou... me chamo Eva, e você agora está perdido no meu paraíso.
Adão estava realmente perdido. Ele encontrou Eva e um mundo diferente do seu, ela tinha tudo e não tinha nada, mas agora ele só precisava dela, ele só precisava se perder e se achar.

Phael Marques.

O último episódio de Aline.

Hoje (quer dizer ontem, rsrs) foi ao ar o último capítulo da segunda temporada de Aline, e confesso que gostei muito (apesar de não assistir a série sempre), tanto do enredo como a maneira de contar a história. Cada personagem em meio as suas cenas protagonizarão um espécie de videoclip com uma música adequada a cada situação, bem no estilo musical de cinema, ao som de músicas muito boas dos saudosos anos 80 (apesar de não ter vivido essa década, eu curto muito o som dessa época) e uma ótima história sobre o dia que Aline morreu e ressuscitou com o beijo dos seus dois maridos. É isso gostei muito do último episódio e que venha a próxima temporada. 

Phael Marques

terça-feira, 1 de março de 2011

Game over (confissões e lembranças de um Romeu)

terça-feira, 1 de março de 2011 2
Já era o fim do intervalo, o fim do melhor momento do dia pra todo estudante adolescente e “normal” com exceção dos “excluídos” que por algum motivo não muito legal, são isolados ou talvez se isolem mesmo por opção, mas voltando ao foco da história, eu quero lembrar de um fim de intervalo diferente,triste.
O intervalo era o momento que eu e ela estávamos juntos e sós, era um momento breve, mas valia a pena pra nós que apesar de próximos estávamos distantes, ou pelo menos era isso que os outros queriam, nos ver distantes. Então, foi nesse dia, no dia do intervalo diferente, que eles conseguiram nos separar. O clima nesse dia estava diferente entre nós, tínhamos brigado, eu acho, mas era algo pequeno que não merecia a atenção que eu bobão  e ela outra boba demos aquela rixinha, talvez se eu soubesse que aquele seria o último intervalo,teria apagado aquele pequeno garrancho escrito na nossa história.
Nesse intervalo eu passei por ela fingindo estar indiferente, ela passava por mim como se tivesse algo a dizer, mas não dizia nada, isso até os últimos minutos do intervalo. Foi quando ela passou por mim e eu agora estava realmente indiferente a ela, no meio da resenha com a  galera, ela me puxou e com uma voz diferente, meio rouca,estranha, forçada, disse:
— Fim de jogo.
Eu não entendi como fim de jogo. O que ela quis dizer com isso. Eu, na sala de aula em meio aos berros do professor que tentava controlar a sala carregada pela euforia de um intervalo, não escutava nada além dessas três palavras FIM DE JOGO.
A sirene tocou, tava livre, e fui atrás da resposta, como assim fim de jogo? Procurei por ela, e então há achei  sentada no nosso canto. Antes que eu a enchesse de perguntas, a resposta veio:
— Acabou, eu não posso, eles não querem, é muita pressão...(disse ela)
— Calma, vamos tentar...(disse eu)
— Eu preciso de um tempo...(disse ela)
— Tempo?  Calma... tá tudo bem... vai ficar tudo bem... vamos?(disse eu)
— Eu vou só... eu preciso aprender a ser só.(disse ela)
Ela foi sem ele pra casa, ele agora tinha as respostas, como num jogo de vídeo game eles perderão pros chefões, os pais delas, foram eles que falaram mais alto, acho que por isso ela estava com uma voz diferente, porque ela disse naquele fim de intervalo o que não queria dizer, eles falaram por ela aquelas palavras, fim de jogo...

Phael Marques
 
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